“Está a ser um gosto muito grande ver crescer a Physioclem de Torres Vedras”
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Sara Carranca, de 48 anos, é uma
mulher decidida. Uma mãe decidida, também. Por norma, era o telefone que nos
juntava, aproximando os quilómetros entre Alcobaça e Torres Vedras. No dia em
que nos conhecemos, confirmei tudo o que tinha construído desde o primeiro dia
em que ouvi a administrativa da Physioclem. Nasceu em Lisboa, viveu, durante
anos e anos, em Leiria e agora está em Loures.
Tem raízes no Norte. Talvez por isso,
a Sara seja daquelas pessoas que nos faz lembrar a fibra das pessoas que
habitam aquela zona do país. É com orgulho que fala da avó materna, Anunciação:
“Uma mulher cheia de garra que deixa saudades e que ainda hoje recordo com
maior admiração pela forma como enfrentou a vida”. Os pais de Sara Carranca
conhecerem-se em Coimbra. Vieram para Lisboa e seguiram rumo a Leiria.
Recentemente, faleceu o pai, mas a mãe continua na cidade leiriense.
Até aos 18 anos, viveu em Leiria. As
pisadas retomaram a Lisboa, para tirar o curso de Turismo. Profissão que
acabaria por nunca exercer. Ao longo da sua carreira profissional, sempre
esteve ligada às áreas administrativas e de vendas. “Hoje não tenho qualquer
dúvida que deveria ter tirado algo relacionado com contabilidade. Gosto muito
de papéis e de números. Também sei que daria uma ótima vendedora, porque tudo
em que acredito consigo vender, mas não seria feliz”.
Tem três filhos e uma enteada, que
ama como se fosse sua. Chama-se Catarina e é fisioterapeuta. Antes de seguir de
armas e bagagens para o Algarve, trabalhou na Physioclem. “Foi a Catarina que
me trouxe para a Physioclem. Antes trabalhei num call center. Foi também uma
experiência marcante, na qual aprendi muito”.
Rogério é o pai dos seus “quatro”
filhos. A família fica completa se acrescentarmos mais três nomes: Inês, de 25
anos, António, de 23, e Madalena, de 19. “Seria muito infeliz se não tivesse
filhos. A minha vida é inimaginável sem eles. Lembro-me que quando era pequena
chateava muito a minha mãe porque queria um irmão. Só sosseguei quando o tive”.
Desta enorme veia familiar e
maternal, sobressai a necessidade que tem de cuidar dos outros. Não é por acaso
que é apelidada como “mãe” da Physioclem de Torres Vedras. É considerada a mãe
fixe e despreocupada: “acabo por ser uma irmã mais velha. É assim que me sinto.
O meu marido também é a descontração total. Tenho de dar espaço para que sejam
responsáveis e confiem em mim”.
De Catarina, que viveu vários
períodos consigo, já tem duas netas, Leonor e Francisca. “Sou a avó mais babada
que existe. Aos fins de semana estamos muitas vezes juntas. A Catarina é como
uma filha e tenho uma relação muito próxima com a Leonor, porque tomei conta
dela enquanto a mãe tirava o curso de Osteopatia”.
Tem uma família grande. Por vezes,
são mais de 30 pessoas à mesa. São também duas as paixões que a movem: a
jardinagem e a competição automóvel.
Da Physioclem diz que gosta cada vez
mais. “Inicialmente, o movimento não era muito e acabava por ir duas vezes por
semana para as Caldas da Rainha. Hoje, a clínica está muito mais sólida. Está a
ser um gosto muito grande ver crescer esta casa”.
A administrativa acredita que é
possível fazer ainda muito mais. O sucesso, afirma, “depende não só de quem cá
trabalha, mas também de todos aqueles que por cá passam e levam a marca consigo
e a partilham”. E acrescenta: “Estamos a fazer de tudo para que seja uma
referência. Quero que as pessoas se apercebam que estamos aqui para as ajudar,
nas melhores condições. A melhor publicidade são as pessoas que aqui entram”.
Sara Carranca é uma mulher inesquecível.
Daquelas que levamos connosco para casa. Fala com paixão, garra, segurança e
entrega. O sucesso de uma casa depende de pessoas assim. E Sara transmite tão
bem isso…
Luci Pais
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