“A Physioclem é uma referência na região, porque todo o trabalho é feito com empenho e dedicação”
Leia este artigo no novo blog da Physioclem +Saudável: https://www.physioclem.pt/pt/saudavel/a-physioclem-e-uma-referencia-na-regiao-porque-todo-o-trabalho-e-feito-com-empenho-e-dedicacao
Luís Nascimento é um apaixonado pela
vida, pelo trabalho. Vive todos os pormenores a 100%. Intensamente.
Racionalidade é a palavra que usa para descrever todos os seus passos e forma
de estar. Mas bastam cinco minutos, e foram muitos mais, de conversa e de
partilha com o fisioterapeuta da Meda (Guarda) para perceber que a paixão que
dedica e impregna ao que faz, o tornam num ser humano dedicado, social,
emocional.
Cresceu naquela cidade da Beira
Interior, onde o Douro já se anuncia. As ruas da Meda conhece-as de ponta a
ponta. Preferia a rua. Estar rodeado de amigos. O desporto denunciou-se cedo,
nomeadamente o futebol, embora praticasse todas as modalidades que a terra
proporcionava aos mais jovens. Passava horas com a bola nos pés. “Fui um miúdo
de rua, muito autónomo e traquina. Sempre tive um grande grupo de amigos”,
relembra. A mãe, Maria Margarida, trabalhava nos CTT em Trancoso. Passava por
lá o dia. Do pai, António Nascimento, não tem dúvidas que herdou a
personalidade: racional, social e focado.
Apesar de exercer fisioterapia há
anos, ainda hoje tem dificuldade em apontar as razões da opção. Pensou seguir
Educação Física, mas, na ocasião, já era um curso sem saída. “Se o desporto foi
a razão que me trouxe para esta área, então está tudo explicado. Sinceramente
não sei, mas estava decidido a ir para fisioterapia”, testemunha Luís
Nascimento, de 32 anos. Ainda entrou em Engenharia Química, no Técnico de Lisboa,
mas não era a primeira opção. Depois de um ano de melhoria de notas, tenta
entrar numa escola pública. Não consegue. A Escola Superior de Saúde de
Alcoitão foi a decisão final.
É no concelho de Cascais que passa os
anos seguintes. “Não tive qualquer dificuldade em ambientar-me, primeiro porque
tinha lá um primo que é como um irmão, depois a minha capacidade de
socialização permite-me fazer rapidamente amigos”.
Amigos. Leva-nos a outra confessa.
“Sinto as amizades intensamente, mas não sou o amigo mais próximo. A falta de
tempo é a minha justificação. Passo o dia desligado do telemóvel. Ao fim do
dia, por vezes, tenho 40 chamadas e dezenas de mensagens. Sei desta limitação,
mas uma coisa é certa quando estou, estou mesmo”.
Retomando ao curso de fisioterapia.
Fez os primeiros três anos do curso bietápico. Nesse momento é convidado, por
um dos seus professores, a integrar o grupo de fisioterapeutas da equipa de
Futsal do Benfica. Um trabalho que desempenhou ao mesmo tempo que terminava a
licenciatura.
Durante o curso, conhece Ana Amado,
também fisioterapeuta da Physioclem, e começam a namorar. O amor trouxe-o até
Alcobaça. Na ocasião Marco Clemente estava a investir nas Caldas da Rainha. É
nesta clínica que Luís Nascimento começa a sua aventura pela região
Oeste.
As oportunidades vão surgindo, face
aos bons resultados da Physioclem. Em cima da mesa, põem-se a possibilidade de
crescer para Leiria. Luís Nascimento e Ana Amado propõem sociedade a Marco
Clemente, garantindo ainda mais o crescimento desta casa. “Em Alcobaça, toda a
gente nos conhecia, aqui foi um trabalho que se construiu de raiz, com muito
esforço e dedicação. Hoje, somos também uma referência. O facto de ser
obsessivo levou-me a semear demais, hoje não tenho mão para tudo. Tenho de
pensar em abrandar”.
São 14 as horas que dedica,
diariamente, ao trabalho. Só à Physioclem, porque depois ainda dá aulas no
curso de Fisioterapia, mestrado (Desporto e Saúde para Crianças e Jovens) e
pós-graduação (Terapia da Mão), que leciona no Instituto Politécnico de Leiria.
Somam-se aqui ainda mais seis horas semanais do seu tempo, não esquecendo que
as aulas preparam-se em casa. “Não sei o que é, ao fim da noite, estar sentado
num sofá sem trabalhar”.
Apesar de não fazer tanto desporto
quanto queria, não abdica de correr e de algum ginásio. Uma vez por semana, há
sempre um jogo de futebol com amigos. “Levanto-me às seis da manhã para correr
e depois sigo para a Physioclem”.
As atividades não se ficam por aqui.
Ao sábado também trabalha e ao domingo acompanha a equipa profissional do União
de Leiria. Terminada a época, há descanso? Não, não há! Já está à espera dos
seus préstimos a equipa de futebol de praia do Sporting Clube de Portugal.
Quando questionado se trabalhar
tantas horas seguidas cansa, Luís Nascimento responde com prontidão e
assertivamente: “É um prazer, nunca uma obrigação. Estou sempre em contacto com
as pessoas e isso é um privilégio, criam-se laços muito fortes de amizade e
companheirismo. Além disso, tenho três contextos diferentes - desporto,
clínica, aulas - apoiados num dominador comum, a fisioterapia”.
Férias? Apenas duas semanas por ano,
uma na neve, para praticar desporto, outra na praia. Os restantes dias junta-os
quando tem de tirar formação. Aproveita e fica mais um ou dois dias nos locais
onde decorrem.
Tem planos bem definidos para a
Physioclem Leiria. Crescer é a palavra que indica como fator primordial. O
espaço físico que ocupa está a tornar-se pequeno para todo o trabalho que
desenvolvem, nomeadamente na valência desportiva. “Já começa a ser notória a
necessidade de criar uma área apenas para a Physioclem desporto, embora tendo
no mesmo edifício todo o trabalho que desenvolvemos, mas havendo uma separação
de valências”, avança Luís Nascimento. Ainda não há datas para esta mudança,
tudo a seu tempo. “Não dou nenhum passo sem ter a certeza que o terreno está
firme. Prefiro correr os riscos em segurança”.
Apesar de todos os convites que tem
recebido para dentro e fora do país, Luís Nascimento não tem dúvidas que a
Physioclem é a sua casa. “Sabemos como é o mundo do desporto. Não troco o
certo, pelo incerto. Sou muito racional”, justifica. Sente a Physioclem Leiria
como uma filha. “Está cada vez mais sólida, mas sei que ainda precisa de mim.
Qualquer pai sente que os filhos crescem, mas terá sempre necessidade de os
proteger”.
Por falar em filhos, Luís Nascimento
quer ser pai, apenas ainda não chegou o momento, porque o tempo não se coaduna
com os milhares de atividades que tem em mãos.
Leiria é já a cidade que o seu
coração escolheu. “Assumo sempre os lugares por onde passo como meus e faço
tudo o que posso para ajudar a comunidade. Só com o envolvimento de todos é que
as terras podem crescer”, salienta. O União de Leiria é um clube pelo qual dá
tudo e que já ultrapassa a sua profissão.
“A Physioclem é uma referência na
região, porque todo o trabalho é feito com empenho e dedicação”. Com os pacientes, criam-se laços de
amizade e cumplicidade. “Quando entram nos gabinetes, não há ricos nem pobres,
todos se despem não só fisicamente como emocionalmente. Derrubam-se barreiras
pela exposição que tem de ser feita. É nesse momento que acabamos por partilhar
muito de nós. Somos fisioterapeutas, mas também somos amigos, conselheiros…”
A amizade com os profissionais do
desporto também é digna de registo. Há dias em que regressam à Physioclem, não
para ser tratados, mas para agradecer e deixarem um abraço. Entre os atletas,
depois de ter sido batizado pelo surfista Garrett McNamara, que surfa ondas
gigantes na Nazaré, é conhecido como o Luís “Mãos Mágicas”.
Luís Nascimento tem a vida
estruturada e pensada ao milímetro, mas também sabe que a vida constrói-se
diariamente, com os afetos e laços que se criam. A magia faz-se dentro e fora
do gabinete. Viver a vida intensamente. Talvez, seja esta a bela e grande
lição…
Luci Pais
É muito bom!!!sinto me muito bem desde que comecei a fazer as massagens! !! E muito obrigado pela simpatia de todos
ResponderEliminarÉ muito bom!!!sinto me muito bem desde que comecei a fazer as massagens! !! E muito obrigado pela simpatia de todos
ResponderEliminar