Vânia Santos recomenda exercício físico e uma alimentação equilibrada
Imaginava-se rodeada de crianças. Nos
seus sonhos corriam e pulavam de um lado para o outro. Juntava-se a elas. E
brincava horas sem fim. Na verdade, não passou de um sonho. A adolescência
trouxe-lhe outros sonhos, outras realidades. Vânia Santos, de 32 anos, que bem
podia ter sido educadora de infância, é uma das fisioterapeutas mais acarinhada
da physioclem.
A Vânia conquista-nos facilmente com o seu grande e luminoso sorriso.
Marco Clemente
Uma rapariga de sorriso estampado no
rosto. Com uma alegria contagiante. Sempre bem disposta, sempre disponível,
sempre pronta a ajudar. É um enorme prazer ouvir as suas gargalhadas na sala ao
lado. A Vânia é muito responsável, muito trabalhadora, muito dedicada. Dá
sempre tudo o que tem, a cada paciente. Uma grande amiga.
O sonho de ser educadora de infância
terminou no primeiro dia em que entrou numa creche, a convite da tia Zaira,
para fazer voluntariado, durante umas férias de verão. “Pensei que devia estar
maluca. As crianças são muito giras, mas não para todos os dias. Senti, naquele
momento, que tinha de escolher outra área”. E assim aconteceu. A decisão por
fisioterapia partiu do conselho da amiga farmacêutica Yaron. Já ser mãe
continua ser um sonho bem real! A nossa Vânia está prestes a ser mamã.
Adepta ferrenha de exercício físico,
não abdica de uma corrida matinal, três vezes por semana. “É um antidepressivo
natural, que melhora o corpo e a mente”. Não é só o deporto que a fascina,
também a alimentação ganha, e vários, pontos no seu dia a dia. “Leio os rótulos
ao pormenor. Não com o intuito de saber as calorias, mas para perceber do que é
feito”, explica a fisioterapeuta.
Aos seus pacientes, além de
indicações terapêuticas, dá sempre o mesmo conselho: “Beber muita água, fazer
exercício e comer bem”. Uma recomendação que qualquer um de nós, que lê este
artigo, pode e deve pôr em prática. “O comer bem é muito relativo. Já o açúcar
não faz falta a ninguém. Devem comer-se muitos legumes, ou seja, comer de tudo
sem abusar”, explica Vânia Santos, que, “talvez um dia”, tire uma pós-graduação
em nutrição, para aplicar na prática clínica.
A nossa Vânia é uma colega cinco
estrelas. Pela physioclem, muitas vezes prejudica a sua vida pessoal. Esta
sempre disponível para ajudar. Sempre que aparece uma mãe com uma criança,
consegue sempre um buraquinho para a ver e com todo o carinho do mundo. Não é
apenas fisioterapeuta, é também uma mulher que se preocupa com a alimentação
dos pacientes. Vê as análises e aconselha. A Vânia é uma das pérolas desta
casa.
Aveiro não é apenas a cidade onde
tirou o curso, é também um lugar que não sai do seu coração. “Fiquei apaixonada
por aquela paz, embora não sendo uma grande cidade, tem tudo. E tem a
tranquilidade que tanto procuro”, comenta a fisioterapeuta.
Na Escola Superior de Saúde, da
Universidade de Aveiro, licenciou-se. “Enquanto lá andei, estava sempre ansiosa
para terminar o curso. Gosto de estudar, mas gosto muito mais de viver a
prática. Sou muito mais feliz desde que sou trabalhadora”.
A paz que procura, encontra-a também
todos os dias na “rua sem saída” onde vive, em Cruz da Mós, freguesia de Évora
de Alcobaça. É daqui que parte, três vezes por semana, para fazer a sua corrida
matinal, de mais de 5 Km. “Gosto de sentir o cheiro a terra molhada. Lembra-me
o meu passado”.
O passado de Vânia Santos é feliz.
Aliás, “muito feliz”. Os olhos brilham intensamente e sorriso rasga-se na sua
pele morena: “Tive todas as benesses de crescer numa aldeia”. Passava os dias
de férias de verão pelas ruas. Com os irmãos, Alexandre, Andreia e Beatriz,
guardava cabras e ovelhas. Os vales e pequenos montes conhece-os de cor.
Talvez, por isso, não abdique da sensação do que a natureza tem para
oferecer.
Um dia, enquanto brincavam, o rebanho
fugiu. O problema veio depois quando tiveram de dizer ao pai, Vítor. “Foi um
stress, mas felizmente o meu pai acabou por o encontrar”.
Para ganhar dinheiro, em conjunto com
os irmãos, apanhava caracóis pelos terrenos da aldeia. “Era sempre uma grande
animação e depois ganhávamos sempre uns trocos”. Às brincadeiras juntavam-se
sempre os primos que viviam também na Fonte Santa, freguesia de Évora de
Alcobaça. Com a mãe, Nela, mantém uma relação de grande cumplicidade. “Somos
uma família unida. Uma vez por semana reunimo-nos. Tenho uma mana na Bélgica,
mas sempre que vem é uma grande alegria”.
Foi em Rio Maior, numa clínica do
Estado, depois de terminar o curso em Aveiro, que iniciou a sua vida
profissional. “Devemos passar pelos menos bons, para dar valor aos melhores”,
testemunha Vânia Santos. Lamenta que em algumas clínicas não se dê a atenção
devida aos pacientes, por falta de tempo: “Atendíamos quatro pessoas por hora
e, ainda assim, fazíamos um ótimo trabalho. Aprendi muito, nomeadamente a
valorizar”.
Decide sair desta clínica, para a
qual tinha entrado com uma amiga. Nesse momento, decide inscrever-se em
Osteopatia. Em simultâneo, tem conhecimento de uma vaga para a Physioclem.
“Senti que ía entrar”. Uma intuição que bateu certo.
Há cerca de seis anos que entrou
pelas portas da Physioclem de Alcobaça. “É, sem dúvida, a minha segunda casa.
Gosto da energia deste espaço. Quando se entra já se está a curar, basta
acreditar e sentir”. Gosta de todo o espaço, mas é no seu gabinete que se sente
mais à vontade. “Sou muito do meu cantinho, para tratar tem de ser aqui”. Diz
estas palavras percorrendo cada canto com um olhar intenso.
É uma colega super dedicada com os
pacientes. Se for necessário, liga todos os dias para saber como estão.
Escutar os pacientes é outra cura. “A
parte física manifesta o que vai na alma. Alio também o exercício e a educação.
Juntos são excelentes formas de aliviar as dores”. A fisioterapeuta garante que
não está ligada a qualquer religião ou doutrina, mas acredita que há algo.
“Ainda não procurei ler sobre o assunto… Mas sinto que tudo faz sentido, só
ainda não senti necessidade de saber mais”. Tudo o que lê está relacionado com
a profissão. “Vivo muito em função do trabalho. A família é, por vezes, quem
mais sofre com esta opção. Porém, o que me faz sentir bem é saber que os outros
estão bem. Sinto-me bem por ajudar, ainda bem que possa ser egoísmo, porque o
bem estar dos outros é o meu”.
É uma trabalhadora exímia, muito
dedicada, entrega-se imenso aos seus utentes. É uma boa colega, ajuda sempre
que pode!
“Na physioclem somos genuinamente
simpáticos, gostamos de ajudar e o paciente está sempre em primeiro lugar.
Quando aqui entrei pensava que era um sonho. Esta clínica é o topo. É um
orgulho fazer parte desta equipa, desta família”. Quando o Marco Clemente lhe
ligou a dizer que seria o próximo rosto, Vânia Santos confessa que o coração
“explodiu” de alegria e felicidade. “Sou muito dona do meu nariz. Há linhas
condutoras, mas em cada um de nós é depositada confiança. Faço o trabalho que sinto
melhor, sem desrespeitar os princípios da casa. Gosto de ver as pessoas felizes
e sem dores”.
A menina Vânia é uma colega de
sorriso muito fácil! Bem disposta e sempre pronta a trocar ideias. Sem qualquer
dificuldade pergunta o que não sabe e ouve com muita atenção o que lhe dizemos!
Vânia Santos é uma mulher que
transmite segurança e determinação, sem nunca perder algo que a carateriza, o
seu sorriso rasgado, que cativa ao primeiro olhar. Acredita que nada acontece
por acaso. “Tudo tem um lado positivo. Digo-o aos meus utentes e aplico no meu
dia a dia. Sou coerente. Gosto de resolver tudo o mais rápido possível, para
não ficar a matutar. Não é saudável”. Um (bom) conselho é sempre bem vindo, não
é verdade?!
Luci Pais
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